segunda-feira, 27 de julho de 2009

10 e 11º aula/ texto 6

A Construção do conhecimento sobre a escrita

*Nesta aula retirei minha sugestão do blog vida de profa de Zuka e Analuci, achei interesante a proposta de trabalhar a escrita e leitura, através de um jogo e de iterrvir quando necessario nesta aprendizagem da criança.

Nestas aulas lemos mais um texto da TEBEROSKY, para que ficasse bem clara a idéia das hipóteses silábicas em nossas mentes, assisti a 1º aula de debate do texto, mais a 2º aula não pude ir devido a problemas pessoais, fui informada que uma forte virose abateu o professor, mais que mesmo assim ele compareceu e liberou a turma mais cedo.

O texto de TEBEROSKY começa nos apresentando o caso de Andrea, uma menina de cinco anos, que mora em Gênova. O texto nos mostra de que forma as hipóteses silábicas foram construídas até que se chegasse à hipótese alfabética ou nível alfabético e os conflitos enfrentados por Andréia, até que ela conseguisse ler o seu nome de forma alfabética. Ela inicia seus conflitos escrevendo seu nome, da esquerda para direita. Logo após com o pedido para que lesse seu nome, acontece o conflito entre o ler e o escrever, quando ela acha que para ler o nome é de um jeito e para escrever é de outro jeito. Mais tarde ela acha seu nome grande demais, para o que ela está lendo escreve então ANA porque seu nome termina com A, e assim Andréia vai prosseguindo e acrescentando letra á seu nome, mas ainda sem corresponder som a letra, até quando chega ao fim e ela consegue fazer esta correspondência alfabética, acredito que depois de muitas intervenções de sua professora, observando e indagando esta aluna, para que está percebe se e corresponde se letra com som.

O texto volta ao que foi tratado em textos anteriores da própria TEBEROSKY e também da FERREIRO: O princípio da quantidade mínima (ao qual eu preciso de uma quantidade mínima de letras para escrever algo, no mínimo três ou quatro caracteres)) e no princípio de variedade interna (as crianças rejeitam textos com letras repetidas, porque para elas para que uma palavra tenha significado é necessário ter variedade de letras).

Na parte posterior do texto “Aqui diz alguma coisa” para crianças muito pequenas a pergunta se o texto escrito diz alguma coisa não tem lógica, porque para elas o texto escrito não diz nada, só as imagens simbolizam algo, só a partir dos 4 anos que as crianças dão uma resposta a está questão, elas imaginam que o texto tem intenção de comunicar algo este é o inicio da concepção da função simbólica da escrita.

Na parte seguinte “o que está escrito” a criança já conhece a intenção de comunicação da escrita e cria hipóteses sobre aquilo que está escrito, a principio ela acredita que a função da escrita é somente “denominar” os objetos presentes na imagem ou no contexto, ou seja, o texto diz o que é um objeto.

Na parte“diz o nome”demonstra mais uma vez as hipóteses para um nome, mais foca a questão da criança associar o texto a imagem,e eliminar os artigos e os acompanhantes da palavra, significante da imagem, acreditam que artigos não são palavras,pois não possuem quantidade mínima para serem palavras, a interpretação das crianças nesta fase também se baseia nos nome, se for lido uma frase é lhe for perguntado o que está escrito ali? Ela responderá os nomes, eliminando os conectivos, já na escrita se encontram na fase pré – silábica e podem até estarem se aproximando da escrita silábica porque ainda não fazem correspondências letra / som.

Na parte “o que são palavras” trata da dificuldade que a criança tem de escrever e por espaço em branco, porque para ela as palavras não necessitam de espaços na oralidade a criança não consegue visualizar as pausas das palavras, então quando passa para a escrita enfrenta a mesma dificuldade, sendo essencial que o professor intervenha e faça diversas atividades de leitura e escrita dando ênfase nos intervalos “espaços”.

Na parte “nossa concepção da escrita e da linguagem escrita” nesta parte do texto as autoras falam de sua visão sobre estas concepções, apontam que anteriormente a escrita era definida como um código gráfico de transcrição dos sons da fala , porém se fosse isso a criança , que já tem noção de som já teria aprendido e só faltaria aprender a transpor os gráficos “códigos”. Apenas agora os historiadores argumentam que a escrita é mas do que mero código, ela é um sistema significativo da linguagem com uma longa historia social,ou seja, que a escrita modifica conforme a sociedade a qual estamos inseridos.

E chegando ao tópico final do texto “implicações para o ensino”, ao qual as autoras resumem tudo o que já foi lido e debatido antes em sala de aula, que a criança traz com ela suas hipóteses “bagagem adquiridas em sua vivencia cotidiana”, que os exercícios tradicionais de cobrir não fazem a criança realmente aprender porque ela só copiou e não teve conflitos para diferenciar letra /som (não relacionou a letra com o som simplesmente copiou, e não interpretou),ou seja o tipo de material que a professora oferece não pode entrar em contradição com a construção das hipóteses silábicas.

É necessário que o professor se esforce e traga materiais questionadores a nível de hipóteses silábicas da escrita, e também questione a interpretação de texto para que realmente o aluno aprenda e seja alfabetizado de verdade e não seja mais um analfabeto funcional (ler os códigos mais não sabe interpretar).
* Para quem não conceguiu ver a sugestão da tarefa na imagem do dado silabico o endereço é: http://vidadeprofa.blogspot.com/2009/05/dados-silabicos.html
* Mais um texto para nos auxiliar a tematizar nossa aprendizagem,este é do blog carrossel da aprendizagem,escrito pela profa Michelle. http://carrosseldaaprendizagem.blogspot.com/2009/07/hipoteses-de-leitura.html

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